quarta-feira, dezembro 31, 2025

Descaso e abandono marcam cemitérios do DF com 200 mil túmulos esquecidos


Agência Brasilia

Levantamento aponta sepulturas deterioradas, sem manutenção e tomadas por mato; concessionária cita falta de contratos individuais

Com informações do Metrópoles

Cerca de 200 mil túmulos, dos 560 mil existentes no Distrito Federal, estão em situação de abandono nos cemitérios públicos da capital. As sepulturas apresentam sinais evidentes de deterioração, como lodo, cruzes quebradas, buracos, tampas ausentes e crescimento desordenado de plantas e grama.

A Campo da Esperança, concessionária responsável pela gestão, manutenção e administração de seis cemitérios do DF, afirma que a maioria dos jazigos não possui contrato individual de manutenção, o que impede a realização de reparos regulares. Por serem considerados propriedades privadas, a empresa diz não ter autorização para executar serviços gratuitos, salvo em casos de risco de acidentes.

Vistorias realizadas no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, revelaram áreas com sepulturas visivelmente destruídas. Segundo a concessionária, equipes realizam rondas diárias para identificar riscos estruturais e prevenir acidentes com visitantes.

A empresa informou que negocia com o Governo do Distrito Federal (GDF) a criação de um modelo de recadastramento das sepulturas, com a possibilidade de realocação de restos mortais abandonados para ossuários e posterior revitalização das áreas mais degradadas.

Desde 2002, após a concessão dos cemitérios, novos túmulos passaram a seguir o modelo de “cemitério-parque”, com lápides simples de mármore branco e gramado contínuo. De acordo com a Campo da Esperança, esse formato facilita a manutenção, que é contínua. Ainda assim, cerca de 80% das propriedades não possuem contrato ativo de conservação.

O cenário também é marcado por uma disputa judicial entre a concessionária e a Organização Social de Jardineiros de Cemitérios do DF (Osjacem). Em 2024, o Tribunal de Justiça do DF proibiu os jardineiros autônomos de atuarem nos cemitérios, mas eles continuam presentes, o que gera troca de acusações entre as partes sobre a qualidade dos serviços e interferências na manutenção.

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#DistritoFederal #Cemitérios #CampoDaEsperança #Abandono #ServiçoPúblico #GDF #Brasília #Patrimônio #bsbtimes



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A Campo da Esperança, concessionária responsável pela gestão, manutenção e administração de seis cemitérios do DF, afirma que a maioria dos jazigos não possui contrato individual de manutenção, o que impede a realização de reparos regulares. Por serem considerados propriedades privadas, a empresa diz não ter autorização para executar serviços gratuitos, salvo em casos de risco de acidentes.

Vistorias realizadas no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, revelaram áreas com sepulturas visivelmente destruídas. Segundo a concessionária, equipes realizam rondas diárias para identificar riscos estruturais e prevenir acidentes com visitantes.

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Desde 2002, após a concessão dos cemitérios, novos túmulos passaram a seguir o modelo de “cemitério-parque”, com lápides simples de mármore branco e gramado contínuo. De acordo com a Campo da Esperança, esse formato facilita a manutenção, que é contínua. Ainda assim, cerca de 80% das propriedades não possuem contrato ativo de conservação.

O cenário também é marcado por uma disputa judicial entre a concessionária e a Organização Social de Jardineiros de Cemitérios do DF (Osjacem). Em 2024, o Tribunal de Justiça do DF proibiu os jardineiros autônomos de atuarem nos cemitérios, mas eles continuam presentes, o que gera troca de acusações entre as partes sobre a qualidade dos serviços e interferências na manutenção.

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