quarta-feira, dezembro 31, 2025

Mercado teme que justiça reverta liquidação do Master


Especialistas apontam preocupação com possível impacto regulatório caso decisão do Banco Central seja revertida.

Com informações da CNN

Especialistas do mercado financeiro acompanham com atenção a atuação do Poder Judiciário no caso da liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central em 18 de novembro. A medida ocorreu após a identificação de uma fraude estimada em R$ 12 bilhões envolvendo a instituição.

Segundo informações divulgadas pelo Banco Central, o Banco Master teria criado carteiras de crédito e fundos sem lastro real, que foram utilizados em tentativas de manter liquidez por meio de operações de venda. A liquidação extrajudicial foi adotada como resposta a essas irregularidades.

Na semana passada, o ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que o Banco Central apresentasse os fundamentos técnico-jurídicos da decisão. O ministro apontou indícios de uma cronologia atípica no processo que levou à liquidação.

Além do TCU, o caso também passou a ser analisado no Supremo Tribunal Federal. O ministro Dias Toffoli determinou a realização de uma acareação entre Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB); e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central.

O objetivo da acareação é esclarecer divergências sobre a operação de venda do Banco Master para o BRB e os fatos relacionados à fraude investigada. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou a suspensão da acareação, alegando que a medida seria prematura, mas o pedido foi negado pelo STF.

Ex-dirigentes do Banco Central e agentes do mercado financeiro têm ressaltado que decisões de liquidação não são individuais, mas resultado de análises técnicas realizadas por diferentes áreas da autarquia reguladora. Eles destacam que o processo envolve avaliações internas e instâncias colegiadas.

Fontes ligadas à gestão de riscos apontam que uma eventual reversão da liquidação poderia gerar impactos relevantes na confiança do sistema financeiro. Economistas ouvidos destacam que a liquidação de uma instituição financeira é uma medida excepcional e que mudanças posteriores nesse tipo de decisão tendem a repercutir no ambiente regulatório.

#BancoCentral #BancoMaster #SistemaFinanceiro #TCU #STF #RegulaçãoBancária #Economia #MercadoFinanceiro #Brasil #LiquidaçãoExtrajudicial



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Especialistas apontam preocupação com possível impacto regulatório caso decisão do Banco Central seja revertida.

Com informações da CNN

Especialistas do mercado financeiro acompanham com atenção a atuação do Poder Judiciário no caso da liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central em 18 de novembro. A medida ocorreu após a identificação de uma fraude estimada em R$ 12 bilhões envolvendo a instituição.

Segundo informações divulgadas pelo Banco Central, o Banco Master teria criado carteiras de crédito e fundos sem lastro real, que foram utilizados em tentativas de manter liquidez por meio de operações de venda. A liquidação extrajudicial foi adotada como resposta a essas irregularidades.

Na semana passada, o ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que o Banco Central apresentasse os fundamentos técnico-jurídicos da decisão. O ministro apontou indícios de uma cronologia atípica no processo que levou à liquidação.

Além do TCU, o caso também passou a ser analisado no Supremo Tribunal Federal. O ministro Dias Toffoli determinou a realização de uma acareação entre Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master; Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB); e Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central.

O objetivo da acareação é esclarecer divergências sobre a operação de venda do Banco Master para o BRB e os fatos relacionados à fraude investigada. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou a suspensão da acareação, alegando que a medida seria prematura, mas o pedido foi negado pelo STF.

Ex-dirigentes do Banco Central e agentes do mercado financeiro têm ressaltado que decisões de liquidação não são individuais, mas resultado de análises técnicas realizadas por diferentes áreas da autarquia reguladora. Eles destacam que o processo envolve avaliações internas e instâncias colegiadas.

Fontes ligadas à gestão de riscos apontam que uma eventual reversão da liquidação poderia gerar impactos relevantes na confiança do sistema financeiro. Economistas ouvidos destacam que a liquidação de uma instituição financeira é uma medida excepcional e que mudanças posteriores nesse tipo de decisão tendem a repercutir no ambiente regulatório.

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