quarta-feira, dezembro 31, 2025

China concentra construção naval global e EUA anunciam nova classe de navios de guerra


Disparidade industrial entre China e Estados Unidos impulsiona projeto militar para recompor capacidade estratégica naval até a década de 2030.

A China responde atualmente por cerca de 53% da construção naval global, enquanto os Estados Unidos participam com aproximadamente 0,1%. A diferença evidencia a superioridade chinesa em capacidade industrial marítima e influencia diretamente o equilíbrio estratégico entre as duas potências.

Diante desse cenário, os Estados Unidos anunciaram o desenvolvimento de uma nova classe de navios de guerra, denominada Trump-class. O projeto prevê embarcações com deslocamento estimado em 35 mil toneladas, voltadas ao fortalecimento da presença naval norte-americana.

As informações divulgadas indicam que os navios da Trump-class deverão contar com mísseis hipersônicos, sistemas de laser de alta potência e recursos de inteligência artificial integrados aos sistemas de comando e combate.

O USS Defiant está previsto como o primeiro navio da classe, compondo uma frota inicial de duas unidades. O planejamento oficial aponta a possibilidade de expansão para até 25 navios ao longo da década de 2030, conforme a evolução do programa.

A nova classe foi projetada para operar com tripulação reduzida, entre 650 e 850 marinheiros. O objetivo é substituir parte dos destroyers da classe Arleigh Burke e compensar a desativação progressiva dos submarinos da classe Ohio, responsáveis por relevante capacidade de lançamento de mísseis.

A Marinha dos Estados Unidos não constrói battleships desde 1994. Com isso, o programa representa uma retomada de navios de grande porte, buscando recompor capacidades estratégicas que devem ser perdidas antes de 2030 com a retirada de meios atualmente em serviço.

Experiências recentes indicam desafios tecnológicos. O programa de canhões eletromagnéticos consumiu cerca de 15 anos e centenas de milhões de dólares antes de ser encerrado em 2021. Sistemas de armas a laser levaram aproximadamente oito anos para serem instalados em apenas oito destroyers, demonstrando limitações no ritmo de adoção dessas tecnologias.

#China #EstadosUnidos #ConstruçãoNaval #PoderMilitar #Marinha #Defesa #Geopolítica #IndústriaNaval #SegurançaGlobal #TecnologiaMilitar



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Disparidade industrial entre China e Estados Unidos impulsiona projeto militar para recompor capacidade estratégica naval até a década de 2030.

A China responde atualmente por cerca de 53% da construção naval global, enquanto os Estados Unidos participam com aproximadamente 0,1%. A diferença evidencia a superioridade chinesa em capacidade industrial marítima e influencia diretamente o equilíbrio estratégico entre as duas potências.

Diante desse cenário, os Estados Unidos anunciaram o desenvolvimento de uma nova classe de navios de guerra, denominada Trump-class. O projeto prevê embarcações com deslocamento estimado em 35 mil toneladas, voltadas ao fortalecimento da presença naval norte-americana.

As informações divulgadas indicam que os navios da Trump-class deverão contar com mísseis hipersônicos, sistemas de laser de alta potência e recursos de inteligência artificial integrados aos sistemas de comando e combate.

O USS Defiant está previsto como o primeiro navio da classe, compondo uma frota inicial de duas unidades. O planejamento oficial aponta a possibilidade de expansão para até 25 navios ao longo da década de 2030, conforme a evolução do programa.

A nova classe foi projetada para operar com tripulação reduzida, entre 650 e 850 marinheiros. O objetivo é substituir parte dos destroyers da classe Arleigh Burke e compensar a desativação progressiva dos submarinos da classe Ohio, responsáveis por relevante capacidade de lançamento de mísseis.

A Marinha dos Estados Unidos não constrói battleships desde 1994. Com isso, o programa representa uma retomada de navios de grande porte, buscando recompor capacidades estratégicas que devem ser perdidas antes de 2030 com a retirada de meios atualmente em serviço.

Experiências recentes indicam desafios tecnológicos. O programa de canhões eletromagnéticos consumiu cerca de 15 anos e centenas de milhões de dólares antes de ser encerrado em 2021. Sistemas de armas a laser levaram aproximadamente oito anos para serem instalados em apenas oito destroyers, demonstrando limitações no ritmo de adoção dessas tecnologias.

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